quarta-feira, 18 de junho de 2008

Traiçoeiro Tempo


30/11/2005 - Quarta-Feira

A tanto tempo
Que já não sei mais o que é o tempo
Nada mais me significa
Nada mais me identifica

Não sei mais se existe amor
Uma palavra de tempos
Causas de torpor
Algum dia terei?

Há momentos que enxergo solidão
Inalcançável valor reconhecido
Por vezes pelos outros esquecido

Ás vezes me acham, me escondo e nunca me encontram
Quando quero
Quando menos espero

Me descobrem,
Triste, machucado
Magoado, todo arrebentado
Perdido na escuridão
Só nesta multidão



Aqui está bem notável um sentimento de derrota, de batalha perdida, conformismo com a situação. Não aceitação de si próprio.


AUTOR: Maico Fernando Costa

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