segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Exercício Construtivo


Sejam bem-vindos ao mundo escolar
Oculares participantes, desfrutem conhecimento salutar
Aprendizado remete possível esplêndido futuro?
Deste resultado, benevolente dote seguro

A estrada real para conhecer
O palco pede incessante procura
Vale perder ativa determinada luta?
Estagnação conduz inatividade do ver

Avante! Exercitemos nossa utilizável reflexão
Adiante, embora colher saudoso investimento
Pergunte, responda, incite a construção

Vá! Derrote ociosidade produzindo razão
Invente hipóteses, seja crítico pensador
Paciente interação indica prêmio enobrecedor



M. F. C.


Motivo: a pedido de minha mãe, a qual é professora,
fiz esta poesia como exposição de volta às aulas para seus alunos.

sábado, 26 de dezembro de 2009

O Som que vem do Coração


A noite cai
Longe de você
Não consigo, não posso, não respiro mais
Sem teus olhos, sua presença, meu viver

Na madrugada
Desvairado, louco a te procurar
Oh minha estrela, não suporto, deixe-me tentar

Fato alcançar!?
Ingrato meu chão, induz-me na imensidão
Nos verdes deste grande mar

Inútil a tentativa
Ignorar esta voz, esta emoção
A melodia, o som que vem do coração

Doce novembro, vamos dançar
Acelere o tempo, encurte a distância
Perfumado outubro, façamos cantar
Você, vida, regresso, querida confiança
Apelo, vou te amar



M. F. C.

Motivo: poesia adaptada de composição musical, a qual, contruibui com a letra e meu caro amigo Danilo contribuiu com a melodia e cifras.

Demasiado Suspense é Vidente Coração


Uma nova estrada, me esqueço
Um novo recomeço
Não te vejo
Não te esqueço

Inapropriada, pertinente ocasião
Apoiada, evidente insegurança
Demasiado suspense, repetente confusão
Nossa doce lembrança

O primeiro beijo
Clemente desejo
Uma escolha, uma entrega
Nosso acordo sem regras

Ilhado, preso no aqui, recluso na saudade
Cansado, obeso por frenesi, obtuso por razão
Incansável luta, imprudente sanidade
Esse alguém, agora isto, hoje, essa paixão



M. F. C.

Motivo: poesia adaptada de composição musical, a qual, contribuí com a letra e meu caro amigo Danilo contribuiu com a melodia e cifras.

sábado, 28 de novembro de 2009

Aventureira Garota



Incognoscível brilho, evidente sorriso
Intransponível luz, mostra-te você
Visível estrela, tenho dito
E falo, único ser

Olá moça aventureira, sinta
Arrisque viajar pelos vales
Conduza elementos, domine mares
Engane o óbvio, minta

Música de sua vivência
Coroa de seu espetáculo
Eleva-te complacente em clemência

És carinhosa aos circundantes
Reflexiva por agir pensar
Expressiva cantante és doravante



M. F. C.


Poesia feita à uma amiga.

Nozes Roubadas


A espera se fez relutante
A conquista anuncia apaixonando
O monge desperto acordou gritando
O advento esperto enxergou-se saltitante

A pérola renovada permitiu-se permitir
A mesma novata consentiu acontecer
O tempo maleável quer existir
O momento instável prefere viver

Carícias de intimidade, nozes roubadas
Trocas de verdade vozes sintonizadas
Assim pronuncia o início inesperado

Partimos juntos o brigadeiro apreciado
Ele aproveitou acreditar no instante
Assim alertou quer era esperado



M. F. C.

Em especial, diferentemente do que acontece quando escrevo, desta vez fiz este poema à pedido de um amigo meu, explicitando o início de um romance seu.

Pétalas Jogadas ao Acaso


Reconheço estes olhos lacrimejantes de ira
Compareço nestes sopros viajantes de reverso
Negra lua, vida sua, amostra divina
Vaga luz, morte cruz, vasto universo

Cadê o chão suportando a pureza
Pra quê então sustentar o firmamento
Desenlace este laço sufocando aquele tento
Ordene um pássaro cantar sua riqueza

Distribuo vermelhas rosas cortejando uma princesa
Arrisco-me desprotegido sofrer negativa visível franqueza
Ninguém percebe o quanto sou perseguido

Recolho as pétalas jogadas ao acaso
Perdi o zelo salutar sempre atento
Ninguém avista os montes? Tenho prazo



M. F. C.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Retalhos Contidos de Entrega


Saborear o infortúnio transcende a caricata realidade
Meu deleite se cristaliza na reiterada calamidade
Meu enfeite se imortaliza nesta inventada esperança
Ignorar o dilúvio produz compreender nefasta vingança

E se fez o renascimento involuntário emergente
E se deixou acoplar real verdade insana
Ai de mim abstrair igual variedade mundana
Ai de mim receber tal merecimento divergente

Necessariamente a liberdade mergulhada em busca desenfreada
Irremediavelmente a mocidade contemporânea sem luta apaixonada
Presente languidez com retalhos contidos de entrega

O recorte transforma a alma doente tardia
A indiferença esconde a calma afoita louca
Oh escuridão graça minha, meu hálito dia


M. F. C.

domingo, 25 de outubro de 2009

Incólume, impenetrável


Incólume, impenetrável
Solidão esta que me stigmatiza
Momento Revolta
Olhar maléfico, maquiavélico?
Não, sincero

Por que nem tudo é?
Por que queremos? Por quê? Por quê? Por quê?
Perguntas, perguntas, perguntas
Sem respostas, sem alma, sem refúgio, sem abrigo

De minha mais pura essência
A mais visível consciência
Contém intrinsecamente
Minha vida, minha família, meus amigos

Se as palavras demonstrassem, denotassem coração
Deixe estar subentendido


MAICO F. COSTA

Inadequado


Pasmo à elucidação do tempo
Ignora-te indubitável verdade
Eis aqui este, o qual
Invólucro na mais sórdida
Aterradora atroz solidão
Entristecida e confusa
Neste devir insano, insalubre loucura
Mas falo, falo sim, no silêncio das palavras

E enquanto isso
Compenetrado em dúvidas
Viajo assim
Preocupante
Por esses caminhos insanos e distantes
Indiferentes os quais
Ao meu parecer
Pensamentos duvidosos
Capazes de duvidarem até mesmo da própria dúvida
Neste pobre coração indeciso
Inesperado, sofrido, batido


MAICO F. COSTA

Por quê?


Quando você volta e seu olhar
Me diz que não quer mais
Tudo que sonhamos
Tanto faz
Se desfez

Abraços, beijos e carícias
Tanto amor
Pura ilusão
Tanta dor
Não dá mais

Queria poder entender
Porque é tão fácil assim
Gostar de alguém
Sem nem imaginar um fim
É tudo em vão

Pudera te esquecer assim
Tão fácil sem me esconder
Apagar-te da minha mente
Sem sofrer
Meu coração

Por quê
É sempre de uma vez, tudo igual
Meu grande erro
O de te amar demais
Voltar atrás

Longe de você
Me fez lembrar de nós
Gostava quando ouvia
O som da sua voz
Meu amor

Espero que me traga
Aquela outra que era você
Nossa realidade
Nosso viver
Dê-me uma chance

Nós dois juntos, nossas declarações
Espaço sem tempo
Inseparáveis almas, nossos momentos
Nossa paixão


MAICO F. COSTA

Motivo: poesia adaptada de composição musical, a qual, contruibui com a letra e meu caro amigo Danilo contribuiu com a melodia e cifras.

domingo, 4 de outubro de 2009

Olhos Vorazes



04/10/2009 - Domingo - 22:38

Inacabado sujeito
Refeito caminhar?
Nova razão
Adentro ilusão?

Face refeita
Nova receita
Contínuo andar
Renascente encantar

Olhe-me, diga
Digo, declamo
Me siga

Olhos vorazes
Audazes lábios
Perfumados ares


M. F. C.

Encanto


Algo que fascinas
Meiga, és encantadora
Olhar indefeso, misterioso
Virtuoso ao céu
Doce voz, deliciosa melodia
És mel
Algo reluzente, sorriso iluminador
Esplêndida aurora


M. F. C.

Insensata Lucidez


Caríssimos, jaz aqui inóspito ser obsoleto
Respeitável público consciente, entendam mancebo travesso
Rigorosos espectadores dêem sua relevante opinião
Apreensivos ouvintes, atentos à próxima versão

Sórdido ocultismo, és robusto membro invariável
Revelaste imprevisível, mas evidente previsibilidade certeira
Escondeste realidade receoso guerreiro, compadecente sementeira
Mórbida nudez, preferia evitar o inevitável

A reciprocidade se perdeu na rotina
Insólito, sólida permuta, quebra-te na ociosidade
Extrema sim, incessante inexorável perversa sina

Ó efêmero tempo, prudente, reais princípios
“E gira”, a jornada segue presente
Notório prosseguir, necessário devir, continue demente


M. F. C.

Completude Faltosa


Vagas, são as conjunturas do sopro vital, quando inerentes
As fugacidades minimamente inteligíveis deste incompreensível
Momentâneo âmbito amoroso, posto frente ao deslumbramento poligâmico visível
A obscuridade idealista conduz eloqüentemente às viagens aparentes
O doce mel sonhado abstrato-concreto dos sentimentos, leva-nos a cegueira, perpassando
Uma visualização infiel, muitas vezes distorcida, não fidedignas do real
Esmero por me entorpecer dito aos devaneios românticos
Calvário singular
Fossa veicular
Vã, é a tentativa pela liberdade
Verídica foi a existência? Exonerado de fantasia


M. F. C.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mulher - Anni, Âmago Mar

24/09/2009
Mulher, estrela aurora aura encantadora
Estonteante paixão rasante meiga sedutora
Espelho de amor, musa saudosa flor
Mulher, mulher, mulher, mulher

Envaidecida lua, rainha, vangloriado céu
Cintilante estrela, princesa graça guia
Noite imensidão. Cegueira? Não, és visível visão
Dia meu, miraculosa almejante razão

Escraviza-me em ti
Refaça-me viver
Enriqueça nobre ser
Seja esse, aquele, aqui, este querer
Prenda-me coração
Não largue, não solte mãos!
Plante jardim
Floresça minha jasmin

Perene luz, rainha de meu céu
O todo, o tudo
Sabe doce mel
Astro sol, rico mundo
Perfeita linda, glamorosa, nossa vida
Mulher, mulher, mulher, mulher

Neste emaranhado de audácias
Suposições, calúnias, indagações
Baleados os personagens
“E gira”, a música permanece a mesma

Quisera transparecer, explícita, mostra interpretação
Conglomeradas miragens
Constrói-se nas barreiras, obstáculos oculares
O amor se faz o mesmo
O Apreço não se submete ao preço



M. F. C


Motivo: poesia adaptada de composição musical, a qual, contruibui com a letra e meu caro amigo Danilo contribuiu com a melodia e cifras.

sábado, 29 de agosto de 2009

Enquanto Audaz




29/08/2009 - 4:25

Já descobriram meu segredo
Defeitos que só sei como são imperfeitos
Já mediram meu medo
Aqueles, estes olhos, transformam, pronto, feito
Ah se as linhas da paixão fizessem denotar direção
Ah incontrolável ímpeto amoresco febril
Ânsia por cada sorriso, olhar desviado, cumprimento acidentado
Uma voz ainda que de viés tardio
Diga menina moça, te assustas em levar-me ao mais dos desertores, do que não se calcula?
O coração?
Perpetue doce mel, intocáveis enquanto permanecem
Medo
E revelou-se estagnado enquanto seres
Muito além do que se imagina
Intensa durável interrogação
Repudiei seu tento
Uma razão
A deixa se dilui no tempo
O momento se faz na lembrança
A música se fez única
E os personagens se disseram saciados


M F. C.

“Nossas dúvidas são traidoras e cruéis, e nos fazem perder o que com freqüência poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”
William Shakespeare

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Estranho Cupido




25/08/2009 - 1h35min.

A menina que enxergava, encantos produzia
Um anjo alternativo, divino poderio desconcertante
Um mágico pensativo, coercivo feitio hipnotizante
A menina que observava, criava poesia

Pra lá de mim estranho cupido
Me deixe, narcísico esnobe amor sentido
Me impeça de loucura, indiciosa missão
Longe de mim ilusionista cega visão

Fadado a desvendar o nebuloso mistério
Esconde-se por deter nefasta insana voluptuosidade
Sujeito platônico apaixonado, crente, pede piedade

Estranho cupido arqueiro impiedoso, força enlaçante
Preso nas celas do sentimentalismo cognoscível
Fazes-me existir em ti donzela intrigante



Autor: Maico Fernando Costa