terça-feira, 17 de junho de 2008

Meus Olhos


27/05/2006 - Sábado

Meu olhos enxergam a escuridão
Tristes enfrentam a solidão
Ao longe em meio a um clarão
Avistam a multidão

Estão solitários
Sozinhos, desolados
Esperando seu amor
Convivendo com a dor

Minha alma clama por ti
Sofre por você
Chora por tanto te querer

E meus olhos já vermelhos
Te refletem como um espelho
Já não me pertencem
Já não são meus
Perdi-os lhe contemplando

Sua beleza é minha perdição
Seu jeito meigo me cativa
Tudo isto fere meu coração

Fonte que me inspira
Razão da minha vida
És para sempre m'eterna paixão

As mesmas linhas descrevidas pelo real significado de um olhar, são as mesmas que mostram a verdadeira pureza e veracidade que lhes são advindas de seu ser




O curioso deste poema, é que o fiz depois de olhar no espelho, e ter percebido, que (além de feio,kkkkrsrsrs) meus olhos estavam marejados de lágrimas, pelas inúmeras vezes que nos meus tempos de primário, ensino fundamental e colegial, chorei por um romance (só para destacar, o mesmo, nesse tempo todo) não realizado, não correspondido.


AUTOR: Maico Fernando Costa

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