quarta-feira, 18 de junho de 2008

Permanentes Mágoas


22/12/2006 - Quinta-Feira - 14hs20min

Porque defeitos?
Não chega hostilizarem
Tanto este jeito
Porque motivo de risadas?

Tento não dar motivos
Não se faz, de nada adianta
O que compro
De alguém imito
Se não imito...

Palavras que não dizem
Mas quando falam
Basicamente o que dizem
Vivência esta

A contra-gosto
Concernente dia-a-dia
Palhaço pras pessoas rirem
O patinho feio pras pessoas se divertirem



AUTOR: Maico Fernando Costa

É relatado neste poema, também adaptado de versos, como me parecia minha convivência com alguns amigos na infância. Pode ser, e acredito que é bem provável, que tudo o que me acontecia, podia não ser nesta proporção relatada no poema, mas um dos momentos de um adolescente revoltado, e que qualquer "coisinha", poderia vir a se tornar num estopim para a sua rebeldia com o mundo em que habita. Visível insatisfação, tentando resolver seus problemas com os amigos, aguentando tudo calado, talvez tentasse resolver estes contratempos, em continuando a conviver com eles, esperançoso de que não o tomassem mais como o maltratado, bobo. Aparente medo de quebrar estes vínculos, e não encontrar outros. Muitas pessoas tentam chamar a atenção sendo brincalhonas, divertidas, extrovertidas, desinibidas, despreocupadas, já outras, tentam através mesmo de sua timidez, de seus esforços em atividades que os outros possam prestar a atenção, através de uma simples observação, uma simples atitude, uma constante luta, de uma maneira sutil, ser reconhecido.

Nenhum comentário: