sábado, 23 de outubro de 2010

História


A escolha é sua bela jovem
Negue o oculto e esconda verdade
Olhe o vulto e finja caridade
Escolha! É seu este másculo homem

Quando pousei no terreno fértil incerto
Logo percebi rei ousado por perto
Em sua carruagem viril a brilhar
Impôs coercivos poderes pobres em cativar

Mas como aparência sobrepõe perene essência
Não bastou ao camponês somente prosa
Reclinou cortejando-a, calada deu-lhe as costas

Esta história que ouviste em atenção
É novamente a penúria incidindo repetição
Vozes concretas, a vida não é idealização




M. F. C.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Palco de Interpretação


Deixe que as flores perfumem
As fissuras causadas por conseqüências
As rasuras provocadas por violências
Deixe Elas, as histórias resumem

Condensam os episódios de angústia
Compensam a experimentação pouco acalmada
Senhorita! Cada escolha uma renúncia
Os nós espelham relação conturbada

As atitudes consomem os ressentimentos
Seus comportamentos extinguiram nobres intentos
Foram-se as ondas destemidas efervescentes

Termine as cenas, chega atriz!
Encerre os atos, imprecisa atuação
Não cabe espetáculo sem emoção



M. F. C.

Plena Alegria


Simpática empatia, luz bela estrela guia,
Carismática doçura, cara cintilante que irradia.
Tua presença acalma revolto mar agitado,
Preenche ausência falta de companheirismo fadado.

És equilíbrio honrado envolto por vontade.
Caminhe sem medo, contorne suas aflições.
És manhã renovada conquistadora de corações.
Ande, ame, deleite-se, sacie a saudade

Tempo ao que é do tempo!
A jornada notória compensa conseqüente glória.
Os que ficam são sentidos momentos.

Veja ao seu redor dinâmica nipônica,
Percebe quantas flores clamam teus cuidados?
Ria, saboreie, prove, não encontrarás obstáculos.



M. F. C.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Animais Resolutos


Cala-te apressado ser que não espera
Sua corrida se vai como guerra
Lhe corrói deturpando sentidos já empobrecidos
Sugado o idiota, fluido mendigo criado enraivecido

O silêncio prudente escapa às palpitações borbulhantes
Inocente meus lábios quando vorazes quietos atentos
Barulhos em tormentos, calados ventos. Em contento.
É noturna chuva às convulsões delirantes

Este ambiente exala mistério sob paredes
O chão frio conspira passos vagarosos
Inesperavelmente se vai, atrelam-se as redes

Animais resolutos em obstinações não salutares
Inesperavelmente saem, caem nesta turva competitividade
Salientes sobremaneira as pestes perdem dignidade



M. F. C.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tempestade


O grande feito foi desejar
Inspirei nebulosas conspirações em ausência
No instante jeito de amar
Chorei recluso mitigando pobre clemência

Então, joguei-me velozmente ao chão
Violando as portas, trancafiando crueldade
Era fato ferimentos devido veracidade
Fato as fissuras concederem invasão

Necessito de conselheiro ombro amigo
Privei audaz guerreiro de viagem
As idéias sugeridas correm perigo

Santo destino, estrondoroso badalado sino
Estremece os tímpanos reiteração visível
Tempestades camuflam sol a pino






M. F. C.