domingo, 25 de outubro de 2009

Incólume, impenetrável


Incólume, impenetrável
Solidão esta que me stigmatiza
Momento Revolta
Olhar maléfico, maquiavélico?
Não, sincero

Por que nem tudo é?
Por que queremos? Por quê? Por quê? Por quê?
Perguntas, perguntas, perguntas
Sem respostas, sem alma, sem refúgio, sem abrigo

De minha mais pura essência
A mais visível consciência
Contém intrinsecamente
Minha vida, minha família, meus amigos

Se as palavras demonstrassem, denotassem coração
Deixe estar subentendido


MAICO F. COSTA

Inadequado


Pasmo à elucidação do tempo
Ignora-te indubitável verdade
Eis aqui este, o qual
Invólucro na mais sórdida
Aterradora atroz solidão
Entristecida e confusa
Neste devir insano, insalubre loucura
Mas falo, falo sim, no silêncio das palavras

E enquanto isso
Compenetrado em dúvidas
Viajo assim
Preocupante
Por esses caminhos insanos e distantes
Indiferentes os quais
Ao meu parecer
Pensamentos duvidosos
Capazes de duvidarem até mesmo da própria dúvida
Neste pobre coração indeciso
Inesperado, sofrido, batido


MAICO F. COSTA

Por quê?


Quando você volta e seu olhar
Me diz que não quer mais
Tudo que sonhamos
Tanto faz
Se desfez

Abraços, beijos e carícias
Tanto amor
Pura ilusão
Tanta dor
Não dá mais

Queria poder entender
Porque é tão fácil assim
Gostar de alguém
Sem nem imaginar um fim
É tudo em vão

Pudera te esquecer assim
Tão fácil sem me esconder
Apagar-te da minha mente
Sem sofrer
Meu coração

Por quê
É sempre de uma vez, tudo igual
Meu grande erro
O de te amar demais
Voltar atrás

Longe de você
Me fez lembrar de nós
Gostava quando ouvia
O som da sua voz
Meu amor

Espero que me traga
Aquela outra que era você
Nossa realidade
Nosso viver
Dê-me uma chance

Nós dois juntos, nossas declarações
Espaço sem tempo
Inseparáveis almas, nossos momentos
Nossa paixão


MAICO F. COSTA

Motivo: poesia adaptada de composição musical, a qual, contruibui com a letra e meu caro amigo Danilo contribuiu com a melodia e cifras.

domingo, 4 de outubro de 2009

Olhos Vorazes



04/10/2009 - Domingo - 22:38

Inacabado sujeito
Refeito caminhar?
Nova razão
Adentro ilusão?

Face refeita
Nova receita
Contínuo andar
Renascente encantar

Olhe-me, diga
Digo, declamo
Me siga

Olhos vorazes
Audazes lábios
Perfumados ares


M. F. C.

Encanto


Algo que fascinas
Meiga, és encantadora
Olhar indefeso, misterioso
Virtuoso ao céu
Doce voz, deliciosa melodia
És mel
Algo reluzente, sorriso iluminador
Esplêndida aurora


M. F. C.

Insensata Lucidez


Caríssimos, jaz aqui inóspito ser obsoleto
Respeitável público consciente, entendam mancebo travesso
Rigorosos espectadores dêem sua relevante opinião
Apreensivos ouvintes, atentos à próxima versão

Sórdido ocultismo, és robusto membro invariável
Revelaste imprevisível, mas evidente previsibilidade certeira
Escondeste realidade receoso guerreiro, compadecente sementeira
Mórbida nudez, preferia evitar o inevitável

A reciprocidade se perdeu na rotina
Insólito, sólida permuta, quebra-te na ociosidade
Extrema sim, incessante inexorável perversa sina

Ó efêmero tempo, prudente, reais princípios
“E gira”, a jornada segue presente
Notório prosseguir, necessário devir, continue demente


M. F. C.

Completude Faltosa


Vagas, são as conjunturas do sopro vital, quando inerentes
As fugacidades minimamente inteligíveis deste incompreensível
Momentâneo âmbito amoroso, posto frente ao deslumbramento poligâmico visível
A obscuridade idealista conduz eloqüentemente às viagens aparentes
O doce mel sonhado abstrato-concreto dos sentimentos, leva-nos a cegueira, perpassando
Uma visualização infiel, muitas vezes distorcida, não fidedignas do real
Esmero por me entorpecer dito aos devaneios românticos
Calvário singular
Fossa veicular
Vã, é a tentativa pela liberdade
Verídica foi a existência? Exonerado de fantasia


M. F. C.