"AS MESMAS LINHAS DESCRITAS PELO REAL SIGNIFICADO DE UM OLHAR SÃO AS MESMAS QUE MOSTRAM A VERDADEIRA PUREZA E VERACIDADE QUE LHES SÃO ADVINDAS DE SEU SER" E no Final Inexiste Final!
sábado, 23 de abril de 2011
Enluarado sol
E se fôssemos a noite inebriando
seus amantes na volúpia dos enamorados?
Dançaríamos descontrolados a astúcia dos alienados,
desviadas as estrelas, destemidas amam encantando
É luz que aflora nos cantos
sem glória, de glória os santos
imploram. Somos humanos desejantes de impulsividade
Calamo-nos ante o ardor da proximidade
Meus movimentos perpassam suas linhas indescritíveis
Tecem seus traços delineando suas curvas
Envaidecem pássaros, gracejando-te, admirando-te, linda, nua
Acalantadora, doravante lua, merece teu prêmio
É raio dourado que revigora milênios
Embriaguei-me no deleite beijo dos céus
seus...
M. F. C.
domingo, 17 de abril de 2011
Pedaço por pedaço
Dói-me não fruir, lutar contra
o mal assolador que remonta
reiteradamente minha tortuosa irreparável sina
Vidas esquecidas, uma por dia
Pedaço por pedaço, caco em
despedaço, este embate são larvas
que estancam o apodrecido sem
memórias preenchidas de corpos, estacas
Cravadas são o resumo sucedâneo
do louco, do enforcado litorâneo
prostrado no amontoado arenoso, aquático
A imensidão dos pântanos reduzidos
são as algemas que enlaçam
meu coração, preso, já vencido
de tanto fala ele chora
de tanto cala-se ele implora
O canto o seu pranto
M. F. C.
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