sábado, 13 de julho de 2013


ANÉIS Agora sim, essa é a aliança Com nossas alianças que temerária selará a aliança de nosso compromisso Nosso amor não se emudece Partes de nós se resplandecem O penhor é a representação mais doce Nos corações selados destes anéis. Meu amor De, Maico Fernando Costa Para, Miryan Bergamini Meireles

terça-feira, 31 de julho de 2012

Luna della Mia Vita


Ao virar temerosa esta página, perceberás saltar simplória vasta prova. De imagens. Que cintilam história, enrubescem teu corpo, inspiram coragem. Real é tudo, todo inexprimível. Pesado mundo seria sem ti. Anseio-te sempre. É sério! Indescritível. Mensurar-te entre, aqui, em mim. Rosa minha, lua vida graciosa, quantas milhas trilharei para assegurar? Branca minha, linda amada valiosa. Quantos montes para lhe confirmar? Não lhe asseguro amor de lampejos. Nossos corpos contam por beijos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

(In) Feliz Encontro

Arde em meus poros a crença
de que tua voz me sucumbirá
Viria preferir em minha visão. Vendas
que de ti aprisionassem-me. Ele dirá...

Se perdeu o som do encontro,
se foi o tom do conto
Não parece ter perdido o encanto
Meu pranto portanto, trouxe-me teu canto

Ele dirá... Quem quebrar o pacto
estará fadado á lamentar sua inocência
Queira inocência para amar sem clemência

A chama não se encerra incapacitada
Melhor não ouvir e viver revivendo-a,
pelos séculos e séculos, bailarina amada.



M. F. C.

terça-feira, 27 de março de 2012

Vozes não falam

Desacelera coração não amparado
Suas penas remontam quadro
Atormenta-te malgrado monte situante
Vozes falam por implante

Medo meu, medo teu informado
Bate roda lua nova
Vai contigo, manso cansado
Vale prova a nota

Calei ante o muro
Misto de dor, susto!
Desacelerou-se, louco pião incontrolável

Levemente se pensa pensar
Solenemente se incomoda incomodar
Vozes falam em viver


M. F. C.



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

HUMANUS


Ame-a como rara sente-se amar
Crie estradas. Como queira chamar
Chame de universo único (este lugar) cativante
Declame pulsante, implante, é apaixonante

Estranho, parece meu primeiro dia
Não sabia que pessoas entravam,
amarravam-se por laços que sonhavam,
acreditando que este instante não chegaria

Vivia cada manhã, caindo,levantando,
conhecendo, desenvolvendo, sorrindo e cantando.
Cansava-me também, queria gritar (berrar), brigar,
mas logo cessava, queria (então) abraçar

Por quanto vale este esforço?
Cabe este suor no rosto?
Percebi que faço por pessoas

Faço, se faz por amor
Cada folha espalhada ao vento
Inefávelmente compõe perene nossos momentos

É azul meu coração...


M. F. C.

domingo, 13 de novembro de 2011

Brilho Pássaro


Sabe ser doce esta cintilante estrela
Cabe em um coração estonteante sereia?
Um tanto única esta bela altiva
Um encanto que guia, jovem cativa

És ponto que alastra por flores
Composto de nortes, afetos, sem semblantes
Em postos ternura, curas de implantes
És pronta que arrasta seus seguidores

Vez outra lhe chamam de pássaro
Vez outra lhe confundem ao laço
Chama-te forte mulher entre longas jornadas

Por um lado calcule incomensurável sorriso
De outro, ainda não vale paraíso
Carências são pós ante seu brilho



M .F .C.

domingo, 18 de setembro de 2011

Passagem


Observe o movimento sobressair aos cantos
para tomar suas próprias conclusões hipotéticas,
se ventos dizem falácias privo-me de canto
Se achas isto, fato, aparências miméticas

Infiel véu apelante ao óbvio desguarnecido
de tanto vencido percebes ser desprovido,
do mais puro e alto senhor,
aquilo que talvez sábio, denominou-se amor

Quero exprimir-te daqui veloz corrida,
alegada de riscos, conjunta de afetos
Fortuna de medos, permuta de credos

Realizada de metros, sobre vistas condutas
Empoeirada de anúncios, situei-me ao ilhado
Vislumbrei olhar, queimei em restantes labutas



M. F. C.