
Sinta-se num universo onde tudo
E todos parecem desejar fundo
A calmaria vazia do leve
Inefável e balançar das folhas
Passe e flutue na efervescência
Dos jogos apaixonados, loucos, frágeis
Por vício,por risco, eloqüência
Retórica, gostas de subornar imagens
Calor que bate, racha, invade
Respira sem conter as vidas
Vidas trabalhosas, cansadas e divididas
Plantou-se nas raízes nocivas, vívidas
Siglas escamoteadas no supérfluo livro
Seu cheiro num reverso giro
M. F. C.
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