
Os corpos se entrelaçam na sintonia
Que o ritmo proporciona à magia
Rudes com o vazio, movem-se descontinuamente
Enveredando por caminhos abertos insinuantes vulgarmente
Vulgar é não ter o contato
Em vão obscurecer o doce laço
Pés de fibras, eles dançam, criam
Eles sentem, pulsam, ignorando o estático
Forte aperto ao peito, de tanto
perto que despertos querem olhar
Olhos nos olhos de fixo encanto
Irrelevante concretizar o que está consumado
Os corações não necessitam de fatos
Obsoleto proferir musicalidade somente no dado
M. F. C.
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