sábado, 19 de fevereiro de 2011

Águas Concretas


Paralisei as paredes, cristais figuras
Inventei nuas redes em gravuras
E as condições petulantes teatrais
Transladavam itinerantes por atos banais

Este céu revolto. Então nega!
As pregas livremente aquiescem escapar
Se abre solto, ele navega
Este céu inefável quer enganar

É indiferente estar com você
Eu, mim, sou eu mesmo
Seu semblante não mensura peso

Descritível delinear as linhas atravessadas
A muralha que circunda jubilosa
As marés furiosas já ultrapassadas



M. F. C.

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