quinta-feira, 18 de março de 2010

Vivo Passado, Cupido, Estranho Cupido


Desculpe-me a afoita pressa de antes, confesso, era a imaturidade apaixonada desenfreada de outrora, resido no hoje acalorado amor ponderado. Estranho Cupido, passado próximo, presente viajante retomado, voltaste a confundir este confuso e escuro abstrato corpo afetivo-corporal. Sob a luz do luar estrelado, guia onírico romântico ideal te contemplo ainda que lutando contra meus paradigmas, conceitos éticos-coerentes, seu brilho existe para conduzir a ressurreição deste garoto pulsante apaixonado. Guerreira bailarina, quero embriagar-me de ti espelho platônico físico-real. “Quantas vezes você pode encontrar...”. Se cuide, posso cuidar. Atordoa minha alma, confunde meu coração, vida em minha paixão, ou nada ou tudo, tudo e nada se confundem na convergência das partes semelhantes que se diferem, em tudo e em nada, este ínfimo horizonte perante a leveza destes passos saltitantes tão ritmados. Quebro o protocolo para hoje deleitar-me apenas em apreciar, vivo em ti, espero o inesperado esperado, fiquei sem ar, as seis letras embutidas em oito voltaram tornando-me emudecido agora perturbado confundido, “Letras” Corporais declamadas. “Suas palavras me calaram profundamente”, meu alento em contento. Protejo-te.


M. F. C.

Nenhum comentário: