
Somos seres desprovidos, de fases
Somos seres cristalizados, lunáticos fugazes
A onda norteia inconcebível comoção
A pedra rastreia perdida emoção
Como lutar ao relento sedento
Permita-me compreender rebeldia desesperada atenta
Leve-me buscar contigo voz serena
Deixe de enlouquecer leve vento
As águas por aqui corriqueiras
Em chamas ardem em mangueiras
Uma extensão do corpo entonada
Neste clássico soar ouço preocupante
Fingir não sentir angustia omitir
Espero pelo surreal desfecho ofegante
"Nas lacunas subliminares, preciso reconhecer
Entre passos espaços, inciso pertencer
Ofereço o coração, minhas mãos"
M. F. C.
Quase surrealista...
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