quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Teatro às Escondidas


Novamente a efemeridade se mostrou detentora do trono, se fez presente, e com isso venceu ignorante, o fraco, oprimido, e porque não também perdido, jovem temerário. As aparências não enganam, nós que nos escondemos atrás das cortinas e fingimos que o que está por vir, não estará por vir: - 'é tudo fruto de nossa mente fantasiosa', repudiamos nós. Pura balela, é preferível viver na ilusão conformista de que amanhã nada se alterará. Blasfêmia. O mundo continua girando, a todo momento as pessoas mudam, inevitável que os resultados também se alterem, mas ainda sim, vivemos em um teatro. O espetáculo necessita de aplausos, as congratulações levam os personagens ao fantasioso mundo das fugacidades mundanas.

"Cansei-me de alimentar o insaciável, a vida terrena exige dureza, na severidade exigida pelo planeta selvagem, a isenção sentimentalista pede espaço".


M. F. C.

Um comentário:

Tuane Rodrigues disse...

A verdade é que somos todos um joguete da grande roda viva da vida!
Roda mundo, rodamoinho, roda peão!
A arte de se fazer ser exige mestria, mas principalmente paciência! Devemos aprender com os outonos à se cortar e com as primaveras à renascer. Devemos aprender com a natureza e com o tempo...e hás ainda de fazer destes uma intima ciência e conezão de ti e de tua existência...

grande beijo grande garoto!