
E se fôssemos a noite inebriando
seus amantes na volúpia dos enamorados?
Dançaríamos descontrolados a astúcia dos alienados,
desviadas as estrelas, destemidas amam encantando
É luz que aflora nos cantos
sem glória, de glória os santos
imploram. Somos humanos desejantes de impulsividade
Calamo-nos ante o ardor da proximidade
Meus movimentos perpassam suas linhas indescritíveis
Tecem seus traços delineando suas curvas
Envaidecem pássaros, gracejando-te, admirando-te, linda, nua
Acalantadora, doravante lua, merece teu prêmio
É raio dourado que revigora milênios
Embriaguei-me no deleite beijo dos céus
seus...
M. F. C.
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