domingo, 27 de março de 2011

Do Afeto


Conto para que não se esqueça
Do dia invólucro nos moldes romanescos
Do puro, fora escuro. Jogue-se! Enlouqueça!
Não deixe que a vida desapareça

Minta sem preceder e comova eloqüente
Siga em querer e iluda inconsequente
Laços não admitem regras que normatizam
Meus passos guiados se enganam, martirizam!

Eis que as correntes do afeto
me aprisionam; ingênuo, não as percebo
Tomam conta do cerne da minh'alma

Ah se o se detesse
Não colocaria a expectativa em cárcere
Minha clausura inventa fantasia, glorifica-se célebre


MAICO FERNANDO COSTA e GUSTAVO GUIMARÃES FERRI

Um comentário:

UM DIA DE CADA VEZ!!! disse...

mto bom, a ultima estrofe então fechou c chave d ouro.Gostei!