sábado, 3 de abril de 2010

Aquecidas Horas


Recebo suas mãos enquanto não te conheço
Inspiro o aroma perfumado de sua pele
Jogo para fora toda ânsia pelo contexto
Está frio aqui nesta sala, me leve

Vou de frente com o futuro calor
Projeto volições tempestuosas do âmago meu furor
Encontro você parada na janela me esperando
Chegando na calada noite, à ti, cantando

Onde estão todas as pessoas para conter
Em vão todas num ato consciente deter
Sou o ceifador de monótonos processos românticos

Aquecidas horas em épocas de estranho movimento
Cadê tudo ao redor quando preciso lembrar
Dias já não fazem sentido sem amar



M. F. C.

Nenhum comentário: